quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Distúrbio no Processamento Auditivo Central



O Défict de Processamento Auditivo Central (DPAC) é um problema que atinge 7% das crianças em idade escolar, preferencialmente os meninos. Ocasiona sérias dificuldades de aprendizagem e socialização e pode estar ligado a outras patologias como Transtorno de Défict de Atenção e Hiperatividade, Dislexia, Autismo, Transtorno de Linguagem, entre outros.
O DPAC é uma falha na percepção auditiva, mesmo em pessoas sem alteração de audição. Diferente da perda auditiva, ele pode estar ligado a dificuldades de aprendizagem, principalmente leitura e escrita. As crianças com este distúrbio têm dificuldade em seguir instruções como regras de jogo, além de apresentarem grandes dificuldades com a comunicação.
Pessoas com este distúrbio auditivo escutam os sons, porém, há uma falha no Sistema Nervoso Central que as impede de entender e armazenar as informações auditivas.
O tratamento deve ser realizado por equipe multidisciplinar, contendo exercícios para o aprimoramento da memória auditiva, treinamento auditivo e terapia de linguagem, onde a criança possa  aprender novas palavras e novos significados, aumentando sua base linguística.

É importante que os pais tenham paciência com as crianças, falem com boa articulação e pausadamente, repetindo ordens, algumas vezes com outras palavras, para facilitar a compreensão. 

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Amamentação Reduz risco De Alzheimer

Mulheres que amamentam reduzem risco de desenvolver Alzheimer, diz estudo

Pesquisa analisou 81 mulheres britânicas entre 70 e 100 anos

Mulheres que amamentam reduzem risco de desenvolver Alzheimer, diz estudo Maicon Damasceno/Agencia RBS
Mulheres que mais amamentaram seus filhos tiveram até 64% menos risco de desenvolver doençaFoto: Maicon Damasceno / Agencia RBS
Um estudo da Universidade de Cambridge indicou que mães que amamentam seus filhos correm menos risco de desenvolver Alzheimer além de outros transtornos cognitivos.
A pesquisa, publicada no Journal of Alzheimer's Disease, analisou 81 mulheres britânicas entre 70 e 100 anos, parte delas afetada pela doença - transtorno cognitivo mais comum do mundo, afetando 35,6 milhões de pessoas, principalmente mulheres.
Os cientistas responsáveis alertam que, devido ao grande número de variáveis envolvidas no estudo, é impossível afirmar com exatidão a parcela de contribuição do aleitamento para a redução de risco, mas as mulheres amostradas que mais amamentaram seus filhos tiveram até 64% menos risco de desenvolver Alzheimer em relação às que não amamentaram.
Uma das explicações possíveis seria que o aleitamento reduz a produção de progesterona para compensar os altos níveis do hormônio produzidos durante a gravidez. A progesterona dessensibiliza os receptores de outro hormônio no cérebro: o estrogênio, que desempenha um importante papel na proteção do órgão contra o Alzheimer.
Além disso, amamentar amplia a tolerância da mulher à glicose e à insulina após a gravidez. Eventualmente o Mal de Alzheimer é chamado de diabetes tipo 3, justamente pela resistência cerebral à insulina que caracteriza a doença degenerativa.
Segundo os cientistas, a conexão entre aleitamento e doença foi menor em pacientes com histórico de demência na família. Apesar de terem estudado um grupo relativamente pequeno de mulheres, a correlação entre os fatores estudados foi forte o bastante para que os cientistas formulassem três cenários hipotéticos: mulheres que tivessem amamentado por um ano teriam risco 22% menor da doença em relação a mulheres que tivessem amamentado por 4,4 meses; mulheres que tivessem amamentado por oito meses após uma gestação teriam 23% menos risco do que mães que tivessem amamentado por seis meses após três gestações; por fim, mulheres que tivessem amamentado apresentaram 64% menos risco de desenvolver demência em relação a mulheres que não amamentaram.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Método das Boquinhas- Por Renata Jardim

Esta imagem auxilia no processo de apresentação dos fonemas e a forma como são produzidos.


Atividades /r/ /R/

Algumas atividades para compartilhar...




Trocas na Fala



Problema de fala é qualquer alteração que dificulte ou impeça a correta produção dos sons da fala, como atrasos no desenvolvimento, onde a criança demora para começar a falar ou problemas mais simples e mais comuns são as trocas de sons (fonemas), omissões ou distorções.
A aprendizagem de todos os sons da fala pode se dar até por volta dos 6 anos de idade, tendo em vista que o som /r/ de barata ou prato é o mais difícil para a criança obter. Ela pode omitir, pronunciando “pato” ou trocar, ao pronuncia “paiede”.
Trocas do tipo bota por “pota” ou janela por “zanela” podem estar caracterizadas por dificuldades de pronúncia.


Quais as causas dos problemas de fala?
                Os problemas de fala podem estar relacionados a problemas neurológicos, como em síndromes, epilepsias ou estruturais, onde envolvem ossos e músculos alterados, como na fissura labiopalatina, por exemplo, onde a criança não possui nenhuma alteração neurológica, mas tem o impedimento de pronunciar os sons corretamente devido às alterações de palato, etc.
Ainda há os desvios fonológicos, onde a criança não possui alterações neurológicas, nem estruturais, porém apresenta trocas nos sons das palavras.

Como eu posso ajudar meu filho com trocas na fala?
Em primeiro lugar, os pais devem adotar uma postura de falar corretamente com a criança. Pais que falam como bebês, tendem a ter filhos com trocas na fala, simplesmente pelo fator ambiental familiar.
Os pais são os modelos dos filhos, então, o melhor a fazer é articular pausadamente e corretamente as palavras, explicar o significado das coisas, para que a criança tenha maiores possibilidades de se expressar, não gritar com a criança ou dizer que entendeu sem ter entendido o que foi dito por ela, etc.
Outra dica interessante é mostrar ao seu filho como são os sons das letras e que existem diferenças entre eles, como por exemplo: o som da abelha é /zzzzzzzzz/ e o som da cobra é /ssssssss/. Os dois sons são parecidos, mas querem dizer coisas diferentes. O mesmo para vaca e faca. Se a criança troca, pergunte o significado e mostre as diferenças que os sons produzem nas palavras.

Quando levar meu filho ao fonoaudiólogo?
Como foi falado anteriormente, a criança pode levar até os 6 anos para estabelecer seu inventário fonético, então, até esta idade, as trocas são aceitas, mas fique alerta!
Se você notar que mesmo com as “dicas”, seu filho ainda está com dificuldades e trocando alguns sons, procure uma avaliação, pois pode se necessária a intervenção de um profissional habilitado para introduzir os fonemas no vocabulário do seu filho.
É possível que seu filho venha com uma série de exercícios ou jogos para realizar em casa. Participe, jogue com ele, façam os exercícios juntos e vocês terão um melhor resultado do tratamento. Definam um momento do dia para a realização das tarefas e será ótimo para vocês dois. O papel dos pais é muito importante em qualquer tratamento de um filho!

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Chupeta e Mamadeira, NÃO!!!

Chupeta e Mamadeira, não!
  




Existem muitas dúvidas a respeito dos hábitos orais que podem influenciar na formação das estruturas orais das crianças.
O hábito de oferecer a chupeta para o bebê muitas vezes vem da ansiedade dos pais, por não conseguirem lidar com o choro do recém nascido. O ato de sugar acalma o bebê, mas o ideal é que essa sucção seja realizada no seio materno, durante a amamentação.
  O uso de chupetas e mamadeiras pode gerar uma confusão de bicos (chupeta/ mamadeira/ seio materno), que muitas vezes ocasiona o desmame precoce.
A persistência desses hábitos orais provoca alteração de postura e força das estruturas orofaciais do bebê, prejudicando as funções de mastigação, deglutição, respiração e articulação dos sons da fala. O hábito de chupar o dedo também causa as mesmas alterações no desenvolvimento craniofacial, pois a língua não pode ficar na posição correta, além de existir uma força contra o céu da boca.

            Mas, o que fazer se meu filho chupa o dedo?

            Nos casos em que a criança está acostumada a sugar o dedo, algumas vezes é indicado tentar a “troca” para uma chupeta ortodôntica, de silicone, pois este modelo é o que menos prejudica a alteração das estruturas orofaciais. É importante lembrar, que mesmo que se faça uso das chupetas adequadas, o desenvolvimento normal é alterado e seu uso não deve passar dos 2 anos de idade.
 Sempre observe a idade indicada na embalagem da chupeta e ofereça de acordo com a idade do seu bebê e nunca, jamais, ofereça chupetas em formato de bolinha.

 O formato correto é como o das chupetas abaixo:

                               
Os bicos ortodônticos de mamadeira são conforme o modelo abaixo e a forma de oferecer é a seguinte:

   









            Como negociar a retirada da chupeta e da mamadeira?

            A melhor forma é sempre conversar, e explicar para seu filho, que ele está crescendo e crianças “grandes” não chupam bico nem tomam leite na mamadeira. Você pode sugerir trocá-las por um brinquedo novo, um “amiguinho” para a hora de dormir.
            Mas, isso nem sempre é fácil de ser aceito pelas crianças, então, vá com calma, não mostre a sua ansiedade em retirar esses hábitos. Combine horários para chupar bico, como na hora de dormir, diminua a freqüência das mamadeiras, e procure semtre oferecer o leite no copinho.

Se o bebê não chupa o dedo, nem quer a chupeta, não insista. É muito importante que ele aprenda desde cedo que esses hábitos não são saudáveis!
Às vezes só um colinho e uma música tranquila bastam para acalmar um bebê!


Abraços,


Fga. Taís Alves Batschauer

Desenvolvimento da Fala

Desenvolvimento da fala em crianças



É muito importante esclarecer que cada criança tem o seu tempo e ritmo para se desenvolver, mas existe uma época em que as primeiras palavrinhas já devem ser pronunciadas, mesmo que de forma incorreta.
A criança inicia o processo de comunicação e linguagem logo ao nascer, através do choro.  Essa é a forma que ela tem de se comunicar e avisar de suas necessidades. Com o passar do tempo, o bebê começa a produzir sons, que são os balbucios (gá, nhá, dá), que muitas pessoas gostam de chamar de “bebenês. O bebê vai experimentando essas novas possibilidades, testando seus “gritos”, risadinhas,  colocando a língua para fora, a fim de conhecer as estruturas que futuramente darão auxilio a uma fala mais elaborada.
Os pais devem conversar com seus filhos desde o início da gravidez. A comunicação e o vínculo são muito importantes para que a criança se sinta segura para futuramente apresentar uma fala correta. Jamais deve-se falar como um bebê com uma criança.
Mas, até quando meu filho pode não falar nada?
É esperado que até o final dos 2 anos, a criança já possua um vocabulário simples, com palavras familiares, como mamãe, papai, vovó, au-au, miau. Isso não quer dizer que seu filho deva pronunciar essas palavras corretamente, ou unidas em forma de frases.
Existe “preguiça” para falar?
Algumas crianças podem ser chamadas de preguiçosas, por não falarem, ou utilizarem outros meios de comunicação, como apontar o dedo, resmungar, e logo a família entende e faz o que a criança quer. Por exemplo se quer água, e só sabe dizer “a”, aponta o dedo para a água, resmunga e logo tem sua água fresquinha, a criança não sente necessidade de se comunicar de uma forma inteligível, utilizando a linguagem doméstica.
Os pais ou cuidadores, devem oferecer à criança essa necessidade de se comunicar da forma correta, pronunciando a palavra, no caso água, pausadamente e de forma bem articulada, para que a criança tenha o modelo e entenda que é preciso dizer o que quer, para ter o que deseja.
Não é correto mostrar à criança que você entendeu a palavra dita de forma errada. Peça para ela repetir, diga que não entendeu.

  
Bico e mamadeira atrapalham no desenvolvimento da fala?

Sim. Os hábitos de utilizar chupeta e mamadeira fazem com que as estruturas da face adquiram uma posição que não é natural, atrapalhando o desenvolvimento da língua, bochechas, dentes, fazendo com que, normalmente a criança tenha uma mordida aberta, onde pode-se ver um “buraquinho” entre os dentes, que é justamente do tamanho da chupeta ou mamadeira, que ocupam este espaço.
É importante que a retirada destes hábitos seja feita de modo natural, explicando para a criança que ela já está grande, responsável, que agora deve cuidar de sus dentinhos e não precisa mais chupar seu bico ou tomar a mamadeira antes de dormir, pois esta, além de interferir na posição das estruturas orais, auxilia no desenvolvimento de cáries.


Quando procurar um fonoaudiólogo?

Quando a criança apresenta sinais de atraso no desenvolvimento, mesmo com os estímulos domésticos, é importante que os pais busquem um fonoaudiólogo para avaliar se existe alguma dificuldade que impeça o desenvolvimento da fala e linguagem, bem como da audição, pois se a criança não escuta bem, não conseguirá se comunicar de forma efetiva.
Em casos de trocas de fonemas, como /R/ por /L/, é indicado que a criança seja avaliada após os 4 ou 5 anos, pois este é o tempo que a criança tem para começar a adquirir e pronunciar estes sons. A letra /R/ normalmente é a última a ser adquirida.


Outra dica importante aos pais que levam seus filhos em tratamentos com fonoaudiólogo, é que disponham de um tempo diário para a realização dos exercícios propostos, a fim de obter melhor resultado.



Créditos: Fga. Taís Alves Batschauer- CRFª 9309/RS. Porto Alegre.

Saudação

Olá!!

Sejam bem- vindos ao meu Blog!
Aqui pretendo postar informativos para pais e outros profissionais da área da saúde, a fim de dividir experiências e dicas!
Espero que gostem!

Taís